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GRAÇA MORAIS

GRAÇA MORAIS (1948)

Maria da Graça Pinto de Almeida Morais é uma das mais notáveis artistas plásticas portuguesas da atualidade. A pintura e as obras de Graça Morais são prova viva disso. Nasceu no dia 17 de março de 1948 em Vieiro, Trás-os-Montes. Graça Morais concluiu o Curso Superior de Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP) em 1971. Em 1974, expõe pela primeira vez no Museu Alberto Sampaio. Entre 1976 a 1979 Graça Morais viveu em Paris como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Em maio de 1978, realiza uma exposição individual no Centro Cultural Português em Paris. Em 1980 apresenta a exposição na Sociedade Nacional de Belas Artes: O Rosto e os Frutos, e no ano de 1981 vai viver para Vieiro. Em 1983 inicia a sua relação profissional com o galerista Manuel de Brito e expõe na 111, em Lisboa, e no Museu do Abade de Baçal, em Bragança. Em 1984, Graça Morais expõe no Museu de Arte Moderna de São Paulo: Mapas e o Espírito da Oliveira, cujos trabalhos apresenta previamente em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Expõe vinte desenhos na Árvore. Integra a exposição Onze Jovens Pintores Portugueses, no Instituto Alemão, em Lisboa, comissariada por Rui Mário Gonçalves. Em 1988, a convite do Embaixador de Portugal, Graça Morais visita Cabo Verde. Relaciona-se com o meio artístico local e é uma das fundadoras da primeira editora cabo-verdiana independente, a Ilhéu Editora. No ano seguinte, Graça Morais expõe o resultado da sua visita no Centro Cultural Português, na Cidade da Praia, e no Mindelo. Mais tarde, no ano 2000 expõe a série 'Terra Quente – Fim do Milénio', na galeria 111, em Lisboa. Em 2005 expõe, na 111 do Porto, a série Visitação. É editado o livro Uma Geografia da Alma (Bial). Em 2008 é inaugurado em Bragança o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, de autoria do Arquiteto Eduardo Souto Moura. É membro da Academia Nacional de Belas Artes e de diversas associações, confrarias e fundações culturais. Graça Morais foi agraciada com o grau Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio em 1997. A sua obra tem conquistado ao longo dos anos inúmeros prémios e distinções, recebendo, entre outros, o prémio SocTip – Artista do Ano, em 1991; o Prémio de Artes – Casino da Póvoa, em 2011, e o Grande Prémio Aquisição da Academia Nacional de Belas-Artes, em 2013. Recebeu ainda a Distinção Mulheres Criadoras de Cultura, em 2014. Em 2017, Graça Morais recebeu a Medalha de Mérito Cultural e Científico, Grau Ouro, de Vila Nova de Gaia e, em 2018, recebeu a Medalha de Honra do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Em março de 2019 Graça Morais foi agraciada com a Medalha de Mérito Cultural em nome do Governo português, entregue pela Ministra da Cultura Graça Fonseca.